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domingo, 31 de outubro de 2010

Versos rasos II

Meus versos rasos
São a minha palavra,
A minha letra,
Que ao tentar dizer
Tudo o que penso
Em palavras me perco,
E o verso cala
Esperando que você
Ao Vislumbrar
O que há de belo
Nas entrelinhas
Do meu pensamento
Me dê seu sorriso
Face ao meu silêncio
Como amável e,
Doce recompensa...
(@by Adilson S. Silva)

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Cristais

Cristais
Refletindo luz
Por trás
De um olhar
Que seduz
Induz
Conduz
Luz

Pelos vitrais
A fazer besteiras
Brincadeiras
A dois
A sós
Enfim
Nus...

(©by Adilson S. Silva)

Remansos...

Redemoinhos
Reviram-me em versos
Que verso acolá, aqui
E teu turbilhão,
Um dia
Correnteza
Arrastou-me
Para dentro de ti,
Remanso
Que acalma.
Vida, Movimento
Como Espelhos
A refletir
A alma.
Tua voz
São as Keralas,
Remansos assim,
Das paisagens
Do teu corpo
Chamando por mim

Remansos...

(©by Adilson S. Silva)

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Poesia ...

Poesia ...
Adormeça e sonhe
Florista jardineiro,
Cultive Jardins,
Onde há flores ocultas,
Flores de sonhos,
Sonhos de amores,
Amores de poeta,
A Poesia e suas dores...

Sonhos de sonhos,
Poesia entre canteiros,
Tu dormes e não te lembras,
Que a poesia é devaneio...

(©by Adilson S. Silva)

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Amizades

Há muito estou nas estradas,
Tenho falado com pessoas,
Cruzei caminhos,
Locais estranhos,
Conheci gente
De todo o tipo,
Tão diferente!
Umas boas e inocentes
Outras arrogantes,
Irreverentes!
Algumas seres de exceção
Perto ou longe
Carrego-as
Sob as dobras do blusão
Para mantê-las aquecidas
Perto do coração
... COMO VOCÊ....
(©By Adilson S. Silva)

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Desilusão...

A desilusão,
Amarga feito jiló,
É como tiro de raspão
Fere, sangra de fazer dó,
Deita a gente no chão,
Não existe nada pior.

Na desilusão
A garganta dá um nó.
É um tiro de canhão,
Deixa escombros e pó,
Quando o amor acaba
E a gente chora só.

(@by Adilson S. Silva)

Delírios ...

Concha de pérolas que se abre,
Pérolas brancas que te ornam,
Beleza que nos olhos não cabe,
Suspiros que te retornam.
Fascínio sem palavras
Delírios sem loucura
Mexem com o imaginário
Das palavras que procuram
Um sentido no real.
Não pertences a esse aquário,
Pertences ao verbo amar.
És turbilhão sem fim,
Ainda guardas em tuas conchas,
O barulho das ondas desse mar,
Que te separa de mim...

Mar de distancias ...
Delirios sem fim ...
(@by Adilson S. Silva)

Só para provocar

Uma mordida, um abraço...
Um gemido, um amasso,
Cama de solteiro, pouco espaço.
Noite adentro, um regaço.
Amor suado a quatro braços
Fundo, fundo que cansaço.
Corpos juntos argamassa
Ranger da cama, estardalhaço.
Lábios doces, melaço.
Estórias em pedaço
Se vais de novo ,o que eu faço?
Estás inteira e eu bagaço.

(@by Adilson S. Silva)

Partiste no açoite do vento...

Saudade , aflição, agrura
Que vem no uivo do vento
Canção triste,triste amargura
Não é só o uivo é também o lamento;

Tela Branca, de branca alvura
Qual regato que corre no solo
A razão cede à loucura
Pedindo aconchego ou colo

Há um porque dessa ruptura
Fugiste no escuro da noite
Nem olhaste para trás

Não deixaste pegadas ou rastro
Há de ti apenas a imagem
Que o tempo não desfaz

Partiste no açoite do vento ....
(@ by Adilson S. Silva)

sábado, 9 de outubro de 2010

Cotidianas II...

No sinal
O malabarista,
Piruetas,
O burguês no cruzamento
Torce o nariz,
O menor: Olha o jornal!
O baleiro se aproxima
Tome bala...
Perdida, ardida
Por um Real...
Um momento, um momento!
Vai fechar o sinal...
Molambos, mocambos
Pedaços de gente
E o olhar desviado
Da existência
Do existente...
(©by Adilson S. Silva)

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Voz de borboleta ...


Ensaiava uma voz...
Voz de borboleta
Borboleteando flores,
Uma voz na poesia
E no canto,
Fraseando seus amores.

O amor quando acontece,
Vem de pronto e cresce,
Não carece explicação.
Que o desejo não cesse,
Pois o amor quando floresce,
Aquece o vulcão

Voz de borboleta
Fraseava cores
Suas flores
Seus amores...
Inevitável a paixão ...

(©by Adilson S. Silva)

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Metáforas ...

Conversas,
Desconversas,
Por hora escrevo,
O que outrora fora fala.
Um olhar,
Vazio de nada,
Faz nada em si Fazer.
O Falo fala,
A Fala
Fala a Fala,
Mas não fala
O "Dizer"
(By Adilson S. Silva)

Amizade

Naqueles dias nublados e tristes,
Quando um gosto de sei lá o quê,
Talvez melancolia, não sei...
Tomar conta de ti
Invadir teu dia...
Estarei ai pertinho
Se tu precisares de companhia.
Nos dias ensolarados,
Quando a vida pulsa
Eu venho, venho sim
Venho também
Em espírito,
Onde, aliás, sempre me encontras.
Um mar de distancia nos separa
Talvez jamais estejamos cara a cara
O que não nos impede de nos querer bem...
(@by Adilson S. Silva)

Erótika

Passaste por mim em sonhos.
Passaste, toda dengosa.
E eu fui olhando e pensando:
Que "curvas maravilhosas”.

Chamou-me a atenção
Acredite,
O teu modo , o teu vestir
Mas, quero ver-te sem roupa.
Quero poder te despir!

Quando falas, ou murmuras,
É fácil de se notar,
As falácias e os artifícios,
Usados pra conquistar,

Mas...
Nada disso me importa
Se quando beijas a boca,
é visgo ,é veneno.
As palavras viram murmúrios,
e os desejos obscenos.
(@by Adilson S. Silva)

domingo, 3 de outubro de 2010

Flores de outono...

(Uma Ode à flor de maio)

Nestes dias de outono,
Tingidos de Lilás,
Uma alma se prepara
Para chegar.
Nessas madrugadas de outono
As folhas que caem
Não caem sem vida
São pelo orvalho umedecidas,
Fecundam a chão,
Trazem um olhar à luz.
A vida é um grande mistério,
Enchem meus olhos de espanto,
Essas coisas que encontro e seu encanto,
Nessa natureza mágica e encantada.
O outono, meus pensamentos,
São nesse momento o meu sentir
E o meu canto para ti.
Ah, folhas de outono,
Que bailam suavemente para cair,
Anunciam a tua chegada
E fazem a flor de maio surgir.
(@by Adilson S. Silva)