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terça-feira, 23 de novembro de 2010

Palavras vazias

Palavras vazias
Linguagem do silêncio
Poesia e seu fim.
Versos nas palavras,
Significado escondido,
O poeta ora diz não,
Ora diz sim...

Em cada verso
Canta um amor
Sem ter tido
Fantasia,
Toda a poesia,
Devaneios
Sem sentido...
O poeta é assim...
(©by Adilson S. Silva)

terça-feira, 16 de novembro de 2010

O poeta

Trouxe um silêncio consigo,
A voz presa no dizer,
Uma dor no peito como abrigo,
Face coberta sem se poder ver.

Gaivotas, mansidão e o mar,
As águas batendo nos rochedos
Como se estivessem a brincar
O olhar, as ondas e seus segredos...

O amor, mistérios, enigmas,
As brumas e o vento
E o poeta louco a recitar
Versos de puro lamento...

O Poeta...
é mesmo desse jeito.

(@by Adilson S. Silva)

Devaneios III

Poemas
Luz e som
Sonhos
Passados
Anjos
Encantados
Risonhos
Ou tristes
Anjos caídos
Serenatas
De lua
Prata
Destinos
Destituídos
Do acaso
Por atraso
Perdeu o prazo
Foi-se
Não se cumpriu
Pois a poesia
Aconteceu
Em poemas
Versos
Luz e som
(©by Adilson S. Silva)

Devaneios IV

A noite pintou o céu,
No silencio das estrelas,
Rabiscos no papel,
Versos à prestação...

Preste atenção,
Um risco no céu
Será que a estrela caiu?

Não sei...
Ninguém mais viu.
Não fiz um pedido,
Me esqueci.

Olhava meio distraído,
Pensando...
Em mim, em nós, em você,

Fiquei na dúvida .
A constelação
É Ursa ou loba
Maior?

Devaneios,
Vá entender!
(@by Adilson S. Silva)

domingo, 14 de novembro de 2010

Desiderium

Desiderium
Desiderata
Silêncio e paz
Nesses caminhos,
De muitas escolhas,
Solidão só,
Pensamentos vagantes
Onde...
Os desejos são sempre falta
Etéreos, fugazes.
Nesses vazios
São rebentos
Descura,
Marcas da sua ausência,
Lugares
Aonde meus versos não chegam
Por falta de sentido ou de talento...

De resto, a paz
Os momentos.
E a falta ...
Que você faz ...

(@by Adilson S. Silva)

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Flor de Lótus

Flor de Lótus

Nesse lugar solitário,
Alma.
Flor do oriente a banhar-se
Nas madrugadas sombrias,
Sua nudez primitiva,
Calma,
Exala perfumes,
Alquimia,
Espelho d’água,
Reflexos,
Da sua bela anatomia.
Uma Flor de Lótus,
Pelo vento cortejada,
Beija-flores ,
Mil vezes beijada,
Peles amalgamadas,
Grande desafio,
Recria sonhos em seu próprio seio...
Amor na beira do rio,
Flor de Lótus
Nas vazantes ou rio cheio...

(@by Adilson S. Silva)

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Devaneios II

Há muito me sopra o vento,
Há muito me embriaga a chuva,
E a saudade profunda
Que me fecunda o pensamento.
Há muito o tempo,
O bater sem horas,
Nessas madrugadas,
Nas auroras,
Dos meus devaneios me chegam...
Chegam
A saudade e seus amores,
A saudade e suas dores,
Sem rumo se fazem timoneiro
De uma Saudade,
De um ser feliz com nada,
Buscando apenas o teu cheiro
(@by Adilson S. Silva)