Seguidores

domingo, 12 de dezembro de 2010

Irreverência

Um tamborim marcava
O compasso,
O passo,
O cansaço.
No botequim,
O copo,
O traço,
A cachaça...
Na alma
Argamassa,
Cimento,
Traço,
Da Massa,
Reboco...
Não troque as pernas,
Olha o troco!
Som de violinos,
Olha o louco!
Uma noite já no fim...

(©by Adilson S. Silva)

2 comentários:

  1. Alma presa na argamassa, na massa, descomedida, sem graça, fazendo graça... Noite que não se ver, porque passa sem viver, mergulhado na taça...

    Reflexivo.

    Feliz semana pra você

    Bjs

    Livinha

    ResponderExcluir
  2. Muito show sua poesia! Gostei.
    Grata pela visita.
    Um beijo

    ResponderExcluir