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segunda-feira, 9 de maio de 2011

Geleiras distantes...

Geleiras distantes...

Vendavais,
Maremotos em oceanos,
Mudam as rotas
Desfazem-se planos,
Enganos, imagens

Virtuais,
Longas viagens,
Pelos mares,
Cheios de histórias
Das naus,
Que aportam em ti.
Mil chegadas,
Mil  partidas,
Mil despedidas.

Velhos sinais,
De um farol distante,
Luz dos navegantes,
Anjos caídos,
Perdidos,

Nesses Vendavais,
Dessas geleiras distantes,
Tormenta dos navegantes,
Sem destinos ou cais.

(©by Adilson S. Silva)

5 comentários:

  1. Uau!!! Isso tá lindo demais!! Vai para o nosso facabook, já!!! Aline

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  2. Adilson, assim, somos: sem destino - cais... Luta aguerrida entre o amor e desengano, vamos: sua poesia está cada vez mais linda.
    Abraços com ternura, Jorge

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  3. Obrigado Jorge , voce é um incentivador ... abraços

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  4. Profundo poema, como o abismo que descreve, habita, ou visita... o teu poema é um porto, permite parar, recuperar o folgo, e continuar por esses mares da vida... Abraços, Concha

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