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domingo, 6 de fevereiro de 2011

Um rosto, nada mais

Um rosto , nada mais

Era um rosto lindo
Que habitava os meus sonhos,
Visitava os meus portais
Uma  ilustre visitante,
Era um rosto e nada mais...

Claramente me lembro,
Era um rosto risonho
De sorrisos angelicais,
Despertava-me amores
Como nunca tive iguais,
Era um rosto e nada mais...

Uma visita tardia
Que golpeava meus portais
Uma batida tão macia
Visitando meus umbrais
E assim a porta abria
Só via noite e nada mais.

Noite adentro no silencio
À luz dos castiçais
Ouço as batidas insistentes
Um som costumaz
Abro a porta...nada vejo
É o vento e nada mais...

Desventuras tão brutais
Sonhei sonhos
Simples sonhos dos mortais
Apaixonei-me por um rosto
Isso apenas, nada mais.

(©by Adilson S. Silva)