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terça-feira, 12 de abril de 2011

Paradeiro

Sem nome ou paradeiro,
Arrancou-te o grito,
Inundou-te as entranhas,
Impregnou-te seu cheiro,
E na paisagem do teu corpo
Deixou o seu rastro
Num sorriso,
Que até hoje te tocas,
Provoca arrepios,
Grudando suor.
Era dia de graça
Caçador e caça
Marcados de amor.
Lembranças que
Expulsas ou abraças,
Quando a maresia
Que alou-se em pássaro
Sem paradeiro
Bateu asas e voou
(©by Adilson S. Silva)