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terça-feira, 17 de abril de 2012

Ausências

Quando não estás
Esse lugar tão vazio,
Mansidão, silencio e frio,
Nesse lugar tão deserto...

Um nada sem sentido.
Os caminhos são incertos
Nossa casa desabrigo
Nosso abrigo só ausência.

Quando não estás
Cores cinza triste,
Sem sabor, sem essência.
Só saudades,
Como companhia
Do que agora sou...

Quando não estás...

(@by Adilson S. Silva)

2 comentários:

  1. Olá Adilson

    quanto tempo né?
    Sabe a gente tem um coração que diz ser pequeno, mas tão grande é.
    Tanta gente, tantos carinhos, que não tem como ficar ausente.
    Por vezes eternos viajantes que somos, damos uma desaparecida, mas não porque carinhos ficaram esquecidos, mas porque saimos por aí desinibidos em buscas de respostas, sem ao menos perceber a onde estamos indo, tão voltado para os nossos umbigos e isto não é egoismo, assim penso, é mesmo darmo-nos ao direito de um passeio, afim de afugentar os nossos conflitos...
    Dizer que por mais que tentemos estar ausente, nunca conseguimos, a cabeça gira em pensamentos pelos afetos mais queridos...

    Lindo poema, sempre a nos brindar...

    Bjs

    Livinha

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  2. A vida dá voltas, e ficamos todos um pouco tontos, às vezes.

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