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domingo, 8 de abril de 2012

Paradeiro

Paradeiro

Sem nome ou paradeiro,
Arrancou-te o grito,
Inundou-te as entranhas,
Impregnou-te seu cheiro,

E na paisagem do teu corpo
Deixou um rastro,um sorriso,
Que até hoje te provocas,
Arrepios,Grudando suor.

Era dia de graça
Caçador e caça
Marcados de amor.
Lembranças que
Expulsas ou abraças,
Quando a maresia
Que alou-se em pássaro
Sem paradeiro
Bateu asas e voou

(©by Adilson S. Silva)