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sábado, 4 de agosto de 2012

A mesma noite...

Ouvir a imensa e mais profunda noite
Estelar, habitada por mistérios e amantes,
Quando o silêncio procura
Pela sua voz, seu corpo e o infinito dos seus olhos
Tão pertos e tão distantes...

Essa imensa noite escura, recordando sua boca
Com olhos noturnos que sonham e se fecham,
Para não esquecer seus beijos,
Insiste, teima em versos

Que caem na alma do poeta,
Para fazer do amor,
Um só fogo e duas chamas,
Esse amor que nos queima...

(©By Adilson S. Silva)

Simplesmente Sol...

O sol nasce todas as manhãs...
Seus raios, como um beijo caído
Dos lábios teus, me tiram o fôlego
Como se fora a fúria do reencontro
De um amor escondido na noite...

Empresto teus olhos para ver-me
Extasiado na luz que teu corpo irradia e,
No teu ver descubro como é lindo viver,
Esperando um beijo caído dos lábios teus,
Derramados em mim como raios de sol,

(To be continued)

(©By Adilson S. Silva)

Desejos...

O mar sempre pinta uma paisagem,
Às vezes uma vela ou
O voo de uma gaivota ao acaso.

Desvela os teus silêncios,
Como o silencio das estrelas
E todos os suspiros que pousam no teu peito...

O brilho do teu olhar
Teus desejos, entre o fogo, água e brumas,
Navegam em garrafas e me chegam aqui,
Coroados de espumas...

(©By Adilson S. Silva)

Distâncias

Meu sonho em teu sonho era
Irmos juntos pelas águas do tempo
Contando verões e primaveras...

O tempo acumula saudades,
Saudades vagas, de vagas horas
Que o inverno amplia, quando o sol se põe.

Invernos tão frios, tão duros
Invadem almas, signos da noite, saudades,
Mas não encurtam distâncias

(©By Adilson S. Silva)

Quase uma crônica...

Contando meus anos velhos,
Vejo que meu tempo tornou-se escasso,
Mas minha alma sem pressa, não quer chegar.


O doce peso dos meus anos
Sugere a demorar-me nas coisas:
No abraço, no olhar,
A ter paciência para ouvir causos
E a não contar mais o tempo
Que o sinal da esquina
Leva para ir do vermelho ao verde,
Não importa o tempo, tem um mar ao fundo
E brinco de contar ondas,
Porque elas também não têm pressa.

Sigo viagem, já estou na praça
Tomo um café ,
sento no banco da praça,
Passeio calmamente, com olhos,
Observo os passantes apressados...
E os pombos.
Só eles sabem que estou ali...
Só eles sabem...
Contando meus velhos anos...

(©By Adilson S. Silva)