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sábado, 11 de agosto de 2012

Sem falar de amor...

Sem falar de amor...

Não falávamos de amor,
Mas saiba que
‘Eu te amo’ como ‘tu me amas’...

Amo as palavras de amor, que brotam
Nos versos que florescem e caem
Como folhas de outono e,
Fecundam o amor...

Como não amar o amor?
O amor acontece por si e em si,
Transforma o silencio enamorado,
Em palavras embriagadas
Pelo impossível de dizer...

E o que era corpo, já não é nada,
Nada que caiba em palavras,
Só estranhamento, encanto
E o sem sentido no dizer
‘Lembra que te amo’


Ayer tuve la "buena fortuna" de encontrarme con este bellísimo poema de Adilson Shiva...
Tan bello que quiero reproducirlo en su letra original (portugués).
Y me atreví a traducirlo al español porque aun en otra letra conserva su belleza.
Como diría Alain Badiou, un Elogio al amor...
Un amor cuyo decir y la contingencia del encuentro demuestran y se sostienen de un imposible en el decir.
Paula Contreras
Sin hablar de amor...

No hablábamos de amor,
Pero sepas que
"Yo te amo" como "tú me amas"...

Amo las palabras de amor, que brotan
En los versos que florecen y caen
Como hojas de otoño y,
Fecundan el amor...

Cómo no amar el amor?
El amor acontece por sí y en sí
Transforma el silencio enamorado,
En palabras embriagadas
Por lo imposible de decir...

Y lo que era cuerpo, ya no es nada,
Nada que quepa en palabras
Sólo extrañamiento, encanto
Y el sin sentido en el decir
"Recuerda que te amo"

(Adilson Shiva)


(versión al español por Paula Contreras )

Beija-flor

Sinto que meus olhos viajam
Junto com meus pensamentos,
Quando busco teus olhos,

Janelas da tua alma...

Canto uma canção para que ouças,
Mesmo distante como a primavera
E os meus beijos viajam quentes
Como ventos de verão...

Para beijar-te...
Para beijar-te...

(©By Adilson S. Silva)

Um segundo

Amar-te-ei só por um segundo da eternidade...
No silêncio de um sonho...
Essas noites escuras e o murmúrio do vento,
Enchem minhas palavras de loucura
E não durmo sem dizer “eu te amo”...

As palavras originárias do vento
Pronunciam teu nome sussurrado,
Na brevidade do tempo, só palavras.
Deixam o desejo em silêncio e esse
Relógio, louco, parado,

Marcando essas horas mortas e antigas,
Desde o momento que te conheci e, sabem
Que não durmo sem dizer “eu te amo”...
Amar-te-ei só por um segundo, da eternidade,
E pronunciarei teu nome distante,

Meu amor...
Por um segundo, da eternidade

(©By Adilson S. Silva)