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terça-feira, 30 de junho de 2015

Estranhamento…




Quando olho sou olhado e nada é tão meu
como os são teus olhos quando os olho…

Foi assim pela primeira vez...
Teu semblante ao vento, desarrumado,
um amor em incessante ardimento…

(Adilson Shiva)



Extrañamiento…

Cuando miro soy mirado y nada es tan mío
como los son tus ojos cuando los miro…

Fue así por primera vez…
Tu semblante al viento, desarrumado,
un amor en incesante ardimiento…

(Adilson Shiva)

sexta-feira, 26 de junho de 2015

Pesadelo...




No fundo de teus olhos vi um desejo
Convidando-me a partir… nessa lenta luz da tarde.
Cantavas um fado triste… veio a noite
E as débeis luzes do amanhecer,

Pouco a pouco desperto: era um pesadelo.
Agora me bate uma imensa saudade
do calor dos teus braços…

(Adilson Shiva)


Pesadilla...

En el fondo de tus ojos vi un deseo
Invitándome a partir… en esa lenta luz de la tarde.
Cantabas un fado triste… vino la noche
Y las luces mortecinas del amanecer,

Poco a poco me despierto: era una pesadilla.
Ahora me bate una inmensa nostalgia
del calor de tus brazos…

(Adilson Shiva)

quinta-feira, 25 de junho de 2015

Travessias...



A poesia é uma travessia
Onde se pode plantar uma pequena ilusão:
Os beijos não dados, um amor verdadeiro…

Um tempo para compreender, como pontes invisíveis
Para atravessar os abismos sem sentir vertigens

(Adilson Shiva)

Travesías...

La poesía es una travesía
En donde se puede plantar una pequeña ilusión:
Los besos no dados, un amor verdadero…

Un tiempo para comprender, como puentes invisibles
Para atravesar los abismos sin sentir vértigos…

(Adilson Shiva)

terça-feira, 23 de junho de 2015

Já é tarde…



Agora sou um coração batendo na solidão deste poema,
Quando as palavras me abandonam…

Os dias se foram, já é tarde,
E já não posso olhá-los com os olhos do destino…

(Adilson Shiva)

Ya es tarde…

Ahora soy un corazón latiendo en la soledad de este poema,
Cuando las palabras me abandonan…

Los días se han ido, ya es tarde,
Y ya no puedo mirarlos con los ojos del destino…

(Adilson Shiva)

sábado, 20 de junho de 2015

Bougainvílles..



.
Desde aqui, junto à janela, abro os braços,
procuro uma palavra que não conheço
e maravilhado, contemplo …

Na proximidade do tempo, espero…
A vida prossegue… já é inverno,
trepam pelos muros, Bougainvílles...

E o vento pergunta:
Quem voltará quando regresses?

(Adilson Shiva)



Bougainvílles...

Desde aquí, junto a la ventana, abro los brazos,
busco una palabra que no conozco
y maravillado, contemplo …

En la vecindad del tiempo, espero…
La vida prosigue… ya es invierno,
ascienden por los muros buganvillas,

Y el viento pregunta:
¿Quién volverá cuando regreses?

(Adilson Shiva)