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sábado, 4 de junho de 2016

Saudade...



Por isso hoje
A noite trouxe o seu silêncio
E, nem era preciso mais um verso...

Não havia rosas,
A primavera era cinza
Tal como o outono,

Por isso hoje
A lua se escondeu
E ficou só...

Um gosto de manhã orvalhada
Garoa em tua alma do mundo e teu pranto,
Teus caminhos, tuas veredas...

Teu olhar no meu rosto é mais que um retrato
E o meu sorriso...
O devir da saudade...

Por isso hoje
A noite trouxe seu silêncio
E, nem era preciso mais um verso...

(Adilson Shiva)

Saudade...

Por eso hoy
La noche trajo su silencio
Y, ni era preciso más un verso...

No había rosas,
La primavera era ceniza
Tal como el otoño,

Por eso hoy
La luna se escondió
Y quedóse sóla...

Un gusto de mañana orvallada
Llovizna en tu alma del mundo y tu llanto,
Tus caminos, tus veredas...

Tu mirar en mi rostro es más que un retrato
Y mi sonrisa…
El devenir de la “saudade”...

Por eso hoy
La noche trajo su silencio
Y, ni era preciso más un verso...

(Adilson Shiva)