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domingo, 31 de dezembro de 2017

Noites e dias...




Navegamos outra vez,
Atravessando o tempo
Sem relógios ...

Restaram aqui, suas fotografias
Como um poema renunciando
As palavras em seu desespero vão ...

(Adilson Shiva)

Noches y días…

Navegamos otra vez,
Atravesando el tiempo
Sin relojes…

Restaron aquí, tus fotografías
Como un poema renunciando
Las palabras en su vana desesperación…

(Adilson Shiva)

sábado, 30 de dezembro de 2017

Sinthoma ...


Nos falamos
com um idioma que ainda não existe.
Destas palavras da minha pré-história
Eu resgatei uma letra:
Tempo ...

(Adilson Shiva)

Sínthoma…

Nos hablamos
con un lenguaje que no existe todavía.
De estas palabras de mi prehistoria
Rescaté una letra:
Tiempo…

(Adilson Shiva)

segunda-feira, 25 de dezembro de 2017

Ao acaso…


O tempo quer saber o que aconteceu comigo ...
Não sei como respondê-lo.
Tudo estava em paz um segundo ...

(Adilson Shiva)


Al azar…
El tiempo quiere saber qué fue de mí…
No sé cómo contestarle.
Todo estaba en paz a un segundo…


(Adilson Shiva)

sexta-feira, 22 de dezembro de 2017

So this is Christmas... ( Então é Natal...)


Então é Natal ...

Palavras amenas 
chocam contra realidade e a decompõe ...
As ruas são nuas e frias
apesar do esforço de um poema ...

A música natalina é ritmada
por passos passantes silenciosos,
anestesia fugaz de um olhar
que nada vê…

(Adilson Shiva)

Entonces es Navidad…

Palabras amenas 
chocan contra la realidad y la descomponen…
Las calles son desnudas y frías
A pesar del esfuerzo de un poema…

La música navideña es ritmada 
por pasos pasantes silenciosos,
anestesia fugaz de una mirada 
que nada ve… 

(Adilson Shiva)

sexta-feira, 15 de dezembro de 2017

Lentamente...


É difícil apaziguar a alma,
quando se percebe que se equivocou o caminho...

Agora eu quero merecer aqueles que virão depois,
em você está o que atrás fomos deixando...

(Adilson Shiva)

Despacio…

Es duro apaciguar el alma,
cuando se da cuenta que se equivocó el camino…
Ahora quiero merecer a quienes vinieren después
en ti está lo que atrás fuimos dejando…


(Adilson Shiva) 

quarta-feira, 13 de dezembro de 2017

Entre linhas...


Sempre de um beijo distante, você retorna.
Há uma história contínua.

Lábios que beijam com um calor muito breve,
com a doçura do sonho e ...
eu me desperto…

(Adilson Shiva)

Entre líneas…

Siempre de un beso lejano retornas.
Hay una historia continuada. 

Labios que besan con un calor muy breve,
con la dulzura del sueño  y…
me despierto…


(Adilson Shiva)

sexta-feira, 8 de dezembro de 2017

Tenho dito que ...




Nosso amor foi uma palavra
Anônima, incerta e esquecida.

Morrendo e nascendo
novamente, em cada dia.

(Adilson Shiva)


He dicho que…

Nuestro amor fue una palabra
Anónima, incierta y olvidada.

Muriendo y naciendo
nuevamente, en cada día.

(Adilson Shiva)

domingo, 3 de dezembro de 2017

É assim ...



O triste do vento é a solidão
das janelas fechadas,
das noites extraviadas e
da umidade das paredes ...


Do meu quarto eu olho
para uma estrela distante e transitória,
como se a mim pertencesse...

É você, é sempre você
vestida de noite,
outra vez…

(Adilson Shiva)

Así es...

Lo triste del viento es la soledad
de las ventanas cerradas,
de las noches extraviadas y
de la humedad de las paredes…

De mi habitación miro
a una estrella distante y transitoria,
como si me perteneciera...

Eres tú, eres siempre tú
vestida de noche,
otra vez…

(Adilson Shiva)