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segunda-feira, 26 de fevereiro de 2018

O beco...


(Em tom menor…)

Talvez você não seja mais que uma canção,
entoada nas bodegas de ruas
tristes e escuras.
Balbucio ininteligível de cartas de amor
esquecidas em barcos naufragados,
evidência fugaz do que foi
perdido para sempre ...
Ou talvez um silêncio de oceano vazio ...

El calleron...
(En tono menor…)

Quizás vos no seas más que una canción,
entonada en las bodegas de las calles
tristes y oscuras.
Balbuceo ininteligible de cartas de amor
olvidadas en barcos naufragados,
evidencia fugaz de lo que fue
perdido para siempre…
O quizás un silencio de océano vacío…

domingo, 25 de fevereiro de 2018

Versos perdidos…





Fomos um sonho confuso,
absurdo e longo.
Herança sem destino, um desejo perdido,
onde dorme o silêncio ,
num suspiro reprimido
...

Versos perdidos…

Fuimos un sueño confuso,
absurdo y largo.
Herencia sin destino, un deseo perdido,
donde duerme el silencio,
en un  suspiro reprimido…

(Adilson Shiva)

sábado, 24 de fevereiro de 2018

O silêncio conhece uma mulher...



Somente o silêncio conhece uma mulher,
Por isso escrevo sobre o seu voluntário exílio,
Com todo o meu delírio e insensatez.
Impúnhamos fronteiras aos nossos
Seres e países.

Somente a poesia nos faz morrer sorrindo
na noite e no silêncio.
Por essa razão escrevo mais um poema,
Inventando-te nas noites insones.
Um poema adormecido
Em alguma noite sagrada ...

El silencio conoce una mujer…

Sólo el silencio conoce una mujer,
Por ello escribo sobre tu voluntario exilio,
Con todo mi delirio y insensatez.
Hemos impuesto fronteras a nuestros
seres y países.

Solo la poesía nos hace morir sonriendo
en la noche y en el silencio.
Por ello escribo más un poema, inventándote
en las noches insomnes.
Un poema adormecido
En alguna noche sagrada…

(Adilson Shiva)

****Druidesa. 1926. Uxío Souto. Fotografia publicada em Céltiga. A escultura conserva no Museu Provincial de Pontevedra.

sexta-feira, 23 de fevereiro de 2018

Tim-Tim...






Terríveis são as palavras não ditas,
Quando tropeçam nas palavras do coração ...
Por um breve momento, houve doçura
Naquela voz sem corpo...

A partir daquele momento passado,
Apenas a lembrança permanece ...
Tim-Tim, longa vida aos amantes ...
Era sua voz cerimoniosamente ao telefone.

Tintín…

Terribles son las palabras no dichas,
Cuando tropiezan en las palabras del corazón…
Por un breve instante hubo dulzura
En aquella voz sin cuerpo…

De aquel momento pasado
sólo queda el recuerdo…
Tintín, vida larga a los amantes…
Era tu voz ceremoniosamente al teléfono.

(Adilson Shiva)

quinta-feira, 22 de fevereiro de 2018

Notívago…



Se vais imaginar-me alguma vez, imagina-me à noite.
Sou notívago, vagueio pelo que foi nossa
frágil primavera ...

Ando pelas noites silenciosas
e te descubro em cada passo aqui,
nesta pequena rua ... onde me disseste sim
e te fizeste pequena em meus braços ...

Noctívago…

Si vas a imaginarme alguna vez, imagíname por la noche.
Soy noctívago, vagueo por lo que fue nuestra
frágil primavera…

Camino por las noches silenciosas
y te descubro en cada paso aquí,
en esta pequeña calle… donde me dijiste sí
y te hiciste pequeña en mis brazos…

(Adilson Shiva)

terça-feira, 20 de fevereiro de 2018

Promessa…




Eu me pergunto o que poderíamos fazer
com nossa inútil inocência,
nesta noite estrelada, atormentados,
com tantos desejos misteriosos ...

Através de nossos peitos, o tempo passou...
Pensávamos amor, o que era apenas promessa.

Promesa...

Me pregunto qué podríamos hacer
con nuestra inútil inocencia,
en esta noche estrellada, atormentados,
con tantos deseos misteriosos…

A través de nuestros pechos, el tiempo pasó…
Pensábamos amor, lo que era solo promesa.

(Adilson Shiva)