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domingo, 29 de abril de 2018

Não cessa de não se escrever...



Você é um verso verde, inacabável,
porque é verde tudo que se opõe
ao maduro, pronto, realizado ...

Você é um verso sempre por vir,
um poema que não cessa de não se escrever...

No cesa de no escribirse…

Sos un verso verde, inacabable,
porque es verde todo aquello que se opone
a lo maduro, completo, realizado…

Sos un verso siempre por venir,
un poema que no cesa de no escribirse…

(Adilson Shiva)

quarta-feira, 25 de abril de 2018

Vazante...



Sou um rio em vazante
me perdendo no oceano,
para fazer minha alma navegável.

Sou a solidão e sua origem,
Já não sou crente e meus lábios imóveis
já não dizem ou sonham ...

Reflujo…

Soy reflujo de un rio,
perdiéndome en el océano
para hacerme el alma navegable.

Soy la soledad y su origen,
ya no soy creyente y mis labios inmóviles
ya no dicen o sueñan…

(Adilson Shiva)

sábado, 21 de abril de 2018

Água, terra, fogo e ar ...



Eu quero ouvir desses lábios cerrados
vozes da terra, uma canção de fogo,
que nos desperte e nos traga esperança ...

Esta  noite retornaremos como transeuntes
às ruas ...
A multidão que não se cala ...
E minha alma, primitiva como a guerra...

Agua, tierra, fuego y aire…

Quiero escuchar de eses labios cerrados,
voces de la tierra, una canción del fuego,
que nos despierte y nos traiga la esperanza…

Esta noche regresaremos como transeúntes
A las calles…
La multitud que no se calla…
Y mi alma, primitiva como la guerra…

(Adilson Shiva)

quinta-feira, 19 de abril de 2018

Breve...



Eu gostaria de ser esse caracol
que tu aproximas ao teu ouvido,
para dizer-te timidamente com a voz
das ondas do mar, meus sentimentos.

Breve...

Me gustaría ser ese caracol
que tú acercas a tu oído,
para decirte tímidamente con la voz
de las olas del mar, mis sentimientos.

(Adilson Shiva)